O governo avalia criar um programa de microcrédito para quem recebe o Bolsa Família. Seriam liberados empréstimos de R$ 500 até R$ 1.000. A informação que pode beneficiar ilhões de brasileiros foi publicada pelo site Uol.
Ainda de
acordo com a publicação, como o auxílio emergencial da pandemia termina neste
ano, o governo tem estudado outras medidas para tentar apoiar essa camada mais
pobre, como auxílio-creche de R$ 52 por mês e prêmios de até R$ 1.000 a bons
alunos.
Não está
definido, ainda, se o dinheiro dos empréstimos terá origem em recursos
orçamentárias da União ou da Caixa. O Uol informou, também, que o orçamento
inicial do programa não deve superar R$ 2 bilhões. O presidente do banco
público, Pedro Guimarães, já declarou que pretende transformar o Caixa Tem em
um banco digital e fazer uma oferta inicial de ações. E entre os produtos que
ele quer oferecer aos correntistas está o microcrédito, com empréstimos de até
R$ 1.000.
Se o governo
optar por direcionar recursos do orçamento para o programa, a ideia é que um
fundo seja estruturado nos moldes do que foi criado para o Pronampe (Programa
Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). O Uol publicou
também que a equipe econômica ainda avalia se o risco de crédito das operações
será 100% do fundo ou se será dividido com a Caixa.
Apesar das
discussões sobre o programa estarem avançadas, técnicos da equipe econômica têm
alertado ao ministro da Cidadania, Onyx Lorezoni, gestor do Bolsa Família, que
a medida precisa ser pensada com muito cuidado para que o microcrédito não se
torne algo que levará apenas ao consumo imediato, sem o uso consciente dos
valores.
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