Prefeito do
Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd),
Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã desta terça-feira (23) em
uma ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em
sua casa.
Crivella é
investigado em um inquérito que ficou conhecido como o “QG da Propina” – um
esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura.
Além de
Crivella, foram presos o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes.
O ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos) também é alvo da operação, mas não
foi encontrado em sua casa.
Segundo as
investigações, um desdobramento da operação Hades – que revelou o “QG da
Propina” na prefeitura do Rio -, empresas que tinham interesse em fechar
contratos ou tinham dinheiro para receber do município tinha que pagar propinas
em cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, que presidia a Riotur. Em
troca, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.
Ligação
Um vídeo
gravado na primeira fase da operação Hades, em ação na casa de Rafael Alves, um
delegado da Polícia Civil atendeu um telefone de Crivella para o celular do
então presidente da Riotur.
O delegado
atendeu a chamada e o prefeito Marcelo Crivella disse: “Alô, bom dia Rafael.
Está tendo uma busca e apreensão na Riotur? Você está sabendo?”.
Depois de 30
segundo, ao perceber que não era Rafael, Crivella desligou o telefone.
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