BABÁ VOLTA ATRÁS E, EM DEPOIMENTO À POLÍCIA, DIZ QUE SABIA DE AGRESSÕES CONTRA GAROTO HENRY
A babá
Thayná de Oliveira Ferreira, que trabalhava cuidando do menino Henry Borel, de
4 anos, morto em 8 de março no Rio de Janeiro, voltou atrás e admitiu que a
criança era agredida pelo namorado da mãe, o médico e vereador Jairo Souza
Santos Junior, o Dr. Jairinho.
Thayná,
temendo retaliações, disse à polícia que mentiu na primeira versão sobre o caso
a pedido dos patrões. O segundo depoimento começou no meio da tarde de
segunda-feira, 12, e avançou até a madrugada desta terça-feira (13/4).
No primeiro,
concedido em março, Thayná negou ter conhecimento das agressões de Jairinho a
Henry. Na ocasião, a polícia ainda não tinha descoberto a troca de mensagens
pelo Whatsapp entre a babá e a mãe de Henry, Monique Medeiros, em que Thayná
relatou agressões de Jairinho ao menino.
Com base
nessa conversa, a polícia concluiu que a babá mentiu no primeiro depoimento e
chegou a cogitar sua prisão, por falso testemunho. Mas permitiu que ela se
retratasse em um novo depoimento.
Thayná
chegou à 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, às 12h15, com o rosto
coberto, e não falou com a imprensa. O delegado Henrique Damasceno, responsável
pela investigação, chegou por volta de 13h15, e logo depois, a advogada da
babá. O depoimento começou por volta de 15h30 e durou mais de sete horas.
