BOA NOTICIA! AUXÍLIO EMERGENCIAL SERÁ PRORROGADO; VEJA ATÉ QUANDO VAI
O ministro
Paulo Guedes (Economia) afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que o auxílio
emergencial será prorrogado por três meses. Segundo ele, a decisão considera
que a população adulta estará vacinada contra a Covid-19 até outubro.
De acordo
com o ministro, o presidente Jair Bolsonaro baterá o martelo sobre a medida
após se informar com o Ministério da Saúde e receber a decisão do Ministério da
Cidadania, que é responsável pela gestão do programa.
Na última
semana, a equipe econômica havia fechado uma proposta para prorrogar o auxílio
a informais por dois meses. O custo estimado era de R$ 18 bilhões.
Em seguida,
Guedes afirmou em videoconferência na terça-feira (8) que a assistência poderia
ser renovada por mais dois ou três meses. Agora, ficou decidido que o prazo
será de três meses.
A rodada
atual do auxílio tem quatro parcelas, que começaram a ser pagas em abril e
serão encerradas em julho. Com a renovação, os repasses seguirão até outubro.
Para
efetivar a proposta, o governo deve editar uma Medida Provisória para estender
o auxílio. A ideia é manter o público beneficiado e os valores das parcelas.
Hoje o benefício varia de acordo com a composição familiar, com parcelas que
variam de R$ 150 a R$ 375 por mês.
Na rodada
atual, cada parcela da assistência tem custo estimado de R$ 9 bilhões.
Portanto, a prorrogação deve ter impacto de R$ 27 bilhões às contas do governo
federal.
De acordo
com técnicos do Ministério da Economia, cerca de R$ 7 bilhões devem sobrar da
rodada atual. Desse modo, o novo ciclo de pagamentos deve exigir uma liberação
adicional de R$ 20 bilhões.
O valor é
considerado baixo pela equipe econômica. Em 2020, o auxílio emergencial teve
custo total de quase R$ 300 bilhões.
A liberação
dos recursos será feita por meio de crédito extraordinário, mecanismo usado em
situações consideradas urgentes e imprevisíveis. Essa despesa não é
contabilizada no teto, regra que limita as despesas do governo.
Para
sustentar a decisão de ampliar o programa emergencial, membros do governo
afirmam que estão sendo coerentes com os discursos recentes de governadores,
que prometeram acelerar o programa de vacinação. Por isso, afirmam que seria
importante manter a cobertura do auxílio nesse período.
Guedes
afirma que não se trata de uma medida política, mas técnica e respaldada pelo
Ministério da Saúde.
Após o
encerramento da assistência emergencial, o governo planeja implementar uma
reformulação do Bolsa Família, ampliando o valor dos benefícios e o público
atendido.
