CÃO TRAIÇOEIRO:MULHER QUE MORREU ATACADA POR PITBULLS AO VISITAR NAMORADO EM CHÁCARA TINHA CONTATO COM CÃES
O filho da
mulher de 53 anos que morreu após ser atacada por seis cães da raça pitbull em
uma chácara de Birigui, interior de SP, afirmou que a mãe costumava frequentar
a propriedade e tinha contato com os animais.
Marli Donegá
namorava o caseiro responsável por alimentar os cachorros e cuidar da
propriedade, onde o caso foi registrado na noite da última quarta-feira (21/7).
“O dia em
que ele não trabalhava, minha mãe dormia na chácara. Ela tinha contato com os
animais. Minha mãe era uma pessoa muito acolhedora e disposta a ajudar. Essa é
a imagem que vai ficar”, diz o filho da vítima, o fisioterapeuta Hugo Tizura.
Ataque
Segundo a Polícia
Civil, Marli, o namorado e um colega saíram para ir a um restaurante. Os
cachorros foram soltos antes dos três deixarem a chácara.
Em seguida,
o casal retornou para a propriedade, momento em que houve o ataque. O homem
tentou impedir que Marli fosse ferida pelos cães, mas também foi mordido e
sofreu diversos ferimentos.
Apesar de
ferido, ele conseguiu fugir para dentro do imóvel e pedir ajuda antes de ficar
desacordado. Já Marli não resistiu aos graves ferimentos e morreu no local.
De acordo
com a Polícia Militar, Marli sofreu múltiplas fraturas, escalpelamento,
diversos ferimentos provocados por mordidas, lacerações e teve partes do corpo
arrancadas.
O namorado
da vítima foi socorrido com hemorragias intensas em diversas partes do corpo,
múltiplos cortes profundos e suspeita de fratura em uma das pernas. Ele segue
internado na Santa Casa de Birigui.
Velório com
caixão fechado
O corpo da
mulher foi velado com caixão fechado e enterrado nesta quinta-feira (21), em um
cemitério de Birigui. Parentes e amigos da mulher acompanharam a cerimônia, que
durou pouco tempo por conta da pandemia de Covid-19.
Segundo
relatou o tio de Marli, a família ficou chocada e apavorada após saber como a
morte ocorreu.
“Foi
massacrada. Não merecia. Foi uma tragédia horrível. Vai fazer muita falta. A
Marli era gente para ninguém botar defeito. Ela cuidava de toda a molecada das
igrejas. Não tinha tempo ruim”, afirma o tio da vítima, o aposentado Alcides
Paschoal.
FONTE: G1
