Por volta
das 11h, durante o horário de visita íntima, agentes penitenciários foram
acionados para abrir uma cela do pavilhão 3. Os funcionários acreditavam que
seria uma emergência médica, mas foram comunicados que o preso havia assassinado
a esposa, conforme informações do Boletim de Ocorrência.
A vítima foi
morta “mediante constrição de seu pescoço”, ou seja, por enforcamento. Ainda de
acordo com o registro da ocorrência, o preso ainda bateu com a cabeça da mulher
“várias vezes no piso da cela”.
“Em seguida,
com a abertura da cela, ele jogou o corpo da vítima no piso inferior, ainda o
puxou até o meio do pátio”, segundo o BO. Minutos depois, o homem foi algemado
pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR). Ele não ofereceu resistência e “não
apresentou motivação para a ação”.
De acordo
com o registro, a história foi narrada por outro detento e sua companheira, que
tentaram intervir no crime, mas sem sucesso.
A perícia da
Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados à unidade
prisional.
A Polícia
Civil autuou em flagrante o homem pelo cometimento de homicídio doloso
qualificado – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino
(feminicídio).
Transferência
Após a
formalização dos procedimentos penitenciários e policiais, o preso foi
transferido para a Penitenciária 1 “Zwinglio Ferreira”, também em Presidente
Venceslau, onde foi encarcerado em cela própria.
Interrogado
na P1, o homem confessou a prática do crime e, de forma resumida, alegou que
matou a companheira “porque ela estaria se prostituindo”. Ele não deu mais
detalhes à polícia.
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