Acusados cobravam propina para aprovar candidatos
Um esquema de vendas de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), foi
desmontado em Senhor do Bonfim e região após deflagração da Operação
Captiosus, feita pela Polícia Civil, nas primeiras horas da manhã desta
quinta-feira (21). O crime tinha a participação de três servidores do
Ciretran da região, que cobravam propina para aprovar candidatos, inclusive
analfabetos, sem os exames exigidos para a emissão da CNH.
Foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão mais 11 de prisão foram
cumpridos. Arlivan Carvalho Gonçalves, vereador de Campo Formoso e dono de
autoescola, Rute Maia Batista, mulher de Arlivan e também dona de autoescola,
os servidores Manoel Regivaldo Vitor Damasceno, João Bosco Soares Guimarães e
Carlos Alberto Menezes Andrade, acabaram sendo presos por envolvimento no caso.
Outras
três proprietárias de centros de Formação de Condutores (CFCs), identificadas
como Maria Angélica Rodrigues, Antônia Maria de Carvalho Conceição, a Toinha, e
Marley Pollyanna Carvalho Feliz, além dos instrutores de direção Emerson
Pinheiro Sena Gomes, Reinivan Silva Alves e José Sergio Aleixo da Silva, também
tiveram os mandados de prisão cumpridos.
O diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado
Flávio Góis, informa que o esquema vinha sendo investigado pela 19ª
Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Senhor do
Bonfim). Durante as buscas em diversos imóveis relacionados ao envolvidos
no crime, os policiais apreenderam documentos que comprovam a fraude. João e
Atailton também acabaram autuados em flagrante depois que a polícia encontrou
uma arma de fogo e combustível armazenado ilegalmente em suas casas,
respectivamente.
A investigação, que teve o apoio da Superintendência de Inteligência
(SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP), das coordenações de Operações
Especiais (COE) e de Apoio Técnico a Investigação (CATI/Depin), além de
policiais das Coorpin de Feira (1ª), Jacobina (16ª), Juazeiro (17ª) e Euclides
da Cunha (25ª), também apura a participação de um delegado e de um investigador
da PC, no esquema.
Acusados cobravam propina para aprovar candidatos
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