A moradora de Vera Cruz conta
que há um mês, o taxista realizava uma corrida quando atendeu a uma cliente nas
imediações da praça de Mar Grande. Segundo ela, a vítima finalizou a viagem na
Curva da Penha, lozalizada nas proximidades de Barra do Gil. A possível última
passageira do taxista já era conhecida e pegava corridas com Cristiano há mais
de um ano.
Fundador e presidente da
Cooperativa de Táxi de Vera Cruz (Coopertaxi), Cristiano foi encontrado morto
dentro do carro, vítima de golpes de faca e um corte na garganta.
Por conta do local em que o
corpo foi encontrado, a oito minutos da praça, familiares acreditam que o
taxista nem mesmo conseguiu completar a viagem. Os pertences de Cristiano, como
pochetes com dinheiro e celulares, foram roubados. Depois, os documentos,
medicamentos e um dos celulares utilizados pela vítima foram achados em
Faustina.
Hoje, completando um mês que
o crime aconteceu, a professora e irmã do trabalhador, Ana Cláudia, mobilizou a
população local para conseguir respostas para as constantes perguntas realizadas à Polícia.
“Ele cortou a garganta do meu irmão, e até
hoje nós não sabemos quem foi, por que foi. Estamos pedindo que a polícia
investigue, pois ele era um cidadão de bem, uma pessoa correta, ele desde
novinho trabalhava nessa área de transporte. (…) Nós, familiares e amigos,
pedimos mais agilidade nas investigações, precisamos saber por quê aconteceu
isso”, desabafou a irmã da vítima.
“A gente tem ido à delegacia,
procurado informações, tudo que a gente sabe, a gente vai passando pra eles e a
polícia diz que está investigando e que está aguardando a resposta do laudo pra
poder ter a confirmação de algo”, completou.
De acordo com informações
iniciais, inicialmente, agentes da 24ª DT acreditaram em um possível
latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, e chegaram a interrogar o
principal suspeito do crime, mas nenhuma outra informação foi divulgada.
Cristiano deixou uma
companheira e três filhos.
FONTE: VN
FONTE: VN
Nenhum comentário
Postar um comentário