![]() |
Foto: Reprodução/Google |
Foi
protocolada uma denúncia de Ação de Investigação Eleitoral contra o vereador
Renildo Nery (PSD), atual presidente da Câmara de vereadores de Luís Eduardo
Magalhães, e o prefeito Oziel Oliveira (PSD), por abuso de poder econômico,
após uma funcionária da prefeitura, ser flagrada em conversa pelo WhatsApp
marcando entrega de cestas básicas em carro da prefeitura.
![]() |
Foto: Rede Social |
A
denúncia foi embasada numa conversa por WhatsApp onde a servidora pública
Rayelle Takamatsu, que possui um cargo comissionado de Coordenação de
Informações e Imprensa, com um salário de cerca de R$ 4.000,00, estava
entregando cestas básicas no carro da prefeitura e pedindo voto para o vereador
Renildo Nery.
Na
conversa pelo WhatsApp, a servidora pública municipal envia um áudio para um
eleitor, pedindo a foto do RG e o nome completo. Logo em seguida ela pergunta
aonde o eleitor se encontra. Questionada se estaria no carro da prefeitura,
Rayelle Takamatsu afirma que sim.
No final da conversa, a servidora diz que está
à disposição, e envia no áudio dizendo que ajuda as pessoas “independente de
política, mais assim não posso pegar e não fazer essa pergunta né? (Risos) você
já tem candidato a vereador?”. O eleitor diz que tem e que é o professor Vitor,
porém está em dúvida. Logo Rayelle Takamatsu afirma que está com Renildo,
deixando claro que a entrega de cesta básica vale o voto.
Nas
redes sociais a servidora pública tem feito várias postagens de apoio ao
presidente as Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, Renidlo Nery, o que
confirmaria o teor da conversa pelo WhatsApp.
Na
denúncia apresentada a Justiça Eleitoral, foi pedida a impugnação da candidatura
do vereador Renildo Nery, por envolver uma servidora municipal em sua campanha,
usando recursos públicos para obter votos. Também foi pedida a impugnação do
prefeito Oziel Oliveira, por ser responsável pelo veículo da prefeitura usado
para distribuir as cestas básicas.
A denúncia entende que Oziel Oliveira pode
estar sendo conivente com a distribuição das cestas básicas a fim de beneficiar
os vereadores da sua base, utilizando a Secretaria da Assistência Social em
troca de votos, o que caracterizaria abuso de poder econômico.
Também
foi protocolado no Ministério Público um pedido de investigação criminal contra
a servidora Rayelle Takamtsu, que pode levar a um processo administrativo
disciplinar e até a um pedido de prisão por captação ilícita de sufrágio,
conhecido como compra de votos.
Que este fato sirva de alerta para aqueles
servidores públicos e cidadãos que insistem na prática de crimes eleitorais,
imaginando não haver maiores consequências.
Nenhum comentário
Postar um comentário